Hoje pensei em como somos tolos quando somos jovens...
Lembrei do meu primeiro “grande amor”, de como pensei que nunca fosse esquecê-lo, do quanto chorei, me “descabelei”, me desgastei por ele...
Hoje, ele é apenas uma página virada da minha vida, uma lembrança boa com saudade zero e sentimento nenhum, além do fraternal. Sim, fraternal! Afinal, “amores sempre serão amáveis”, certo?
E pensei , cá com meus botões: quantos “amores”acreditei, piamente, fossem eternos e se foram, se apagaram de mim?
É, o inimaginável aconteceu, Marilia! Passou o que se pensou que nunca iria passar.
E, são incontáveis as feridas, os aprendizados, o amadurecimento que cada relacionamento meu me deixou. Sempre fica um pouco de cada um em mim; uma Marilia que tem que mudar em alguma atitude, um erro novo, um machucado novo, um coração mais forte; uma vontade de ser melhor, de fazer feliz e de ser feliz também. Afinal, todo mundo vem à vida com a missão de ser feliz, não é mesmo?
No entanto, confesso que não é nada fácil aceitar que chegou ao fim. É extremamente frustrante e dói, às vezes muito; outras, nem tanto! Eu, muitas vezes sensível demais, me abalo, desabo, mas sempre levanto mais forte, muito melhor (de alma e coração) e, pronta para recomeçar.
Os términos não fazem de mim uma mulher traumatizada, insensível, gélida, adepta do desapego e, muito menos, desacreditada do amor; pelo contrário, cada vez fico mais crente que cada panela tem sua tampa e a minha está perdida em algum lugar por aí.
E, eu? Eu estou aqui, esperando pacientemente; “levando pancada da vida!” ,muitas vezes me machucando,rindo, chorando, vivendo, aprendendo,amando, crescendo... E, principalmente, melhorando. Melhorar sempre . É o meu lema!
E, pode ser que eu me descabele, me frustre e me magoe muito ainda nessa minha passagem pelo mundo. Mas quem pode saber? isso é incerto...
A única certeza que tenho dentro de mim é que nunca devo ter medo de tentar de novo, de escrever uma história de amor nova e de me arriscar quantas vezes forem necessárias .
Afinal, como já dizia meu amado Tom Jobim “fundamental é mesmo o amor. É impossível ser feliz sozinho!”
quinta-feira, 31 de março de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
E, quem foi que disse que ia ser fácil?
Foram sábias as palavras de uma amiga de minha irmã, que disse: “Desde que virei mãe, ando perdendo a vaidade. Fico tão cansada que esqueço de me maquiar e de fazer qualquer coisa relacionada à beleza!”
Dura verdade da maioria das mães, e ainda mais, as de minha idade...
Como conciliar faculdade, trabalho, ser mãe... Juntamente com a proeza de ser mulher com as mil e uma obrigações que o mundo impõe?
Foi-se o tempo em que existiam aquelas “babás-mães” que davam amor, afeto e, criavam um vínculo verdadeiro com a criança. Sorte de quem encontrou alguém com um perfil, ao menos, parecido com o citado acima nos dias de hoje...
Abri mão de babás. E, juntamente com essa decisão, grande parte do meu tempo. Fácil não é. E, nunca pensei que seria. Mas, o que posso fazer se quem domina a minha alma, meu coração e vinte quatro horas do meu dia é um pinguinho de gente que tem total controle sobre a minha vida e minhas escolhas?
Estudo por ele. Trabalho por ele. Me irrito por ele. Não esquecendo das rotinas do dia: acordar cedo para arrumar, separar as coisas, escovar os dentes, dar banho... Além,de ter que colocar de castigo, educar, regrar e mais todas essas "coisinhas" chatas...
Uma maratona de obrigações e afazeres que não existe, nunca, a opção de não fazer algum dia por estar cansada demais, infeliz demais, ou até, brava demais. Não existe isso! Mãe não pode se dar ao luxo de sofrer por um dia, a não ser que o seu filho não esteja por perto!
Engulo milhões de sapos por ele; enfrento o preconceito, as alfinetadas; escuto as indagações por ser mãe nova; sem contar, que ainda tenho que aturar aqueles imbecis sem cérebro que rebatem e não acreditam no meu potencial de ser mãe, que é minha maior batalha de todos os dias. Digo e repito: Sou mãe nova sim. Com muito orgulho!
E, faço tudo por ele. Exclusivamente, por ele!
Pinguinho de amor, que com um simples sorriso desfaz todo o estresse da correria do meu dia-a-dia. Com um eu te amo emudece e me faz transbordar de alegria. E, só de ouvir a simples palavra mamãe já me sinto a pessoa mais realizada do mundo...
Mesmo com alguns prós e com as dificuldades de ser mãe nova nesse nosso mundo machista, hipócrita, de cérebros e valores pequenos. Continuo achando que a coisa mais linda e mais importante que me aconteceu nesta vida foi esse pequeno grande homem que me alegra todos os dias e me faz querer viver cada vez mais.
Que venham mais críticas, mais batalhas, e muitos outros mais... Sinto-me mais pronta do que nunca para tudo isso!
Dura verdade da maioria das mães, e ainda mais, as de minha idade...
Como conciliar faculdade, trabalho, ser mãe... Juntamente com a proeza de ser mulher com as mil e uma obrigações que o mundo impõe?
Foi-se o tempo em que existiam aquelas “babás-mães” que davam amor, afeto e, criavam um vínculo verdadeiro com a criança. Sorte de quem encontrou alguém com um perfil, ao menos, parecido com o citado acima nos dias de hoje...
Abri mão de babás. E, juntamente com essa decisão, grande parte do meu tempo. Fácil não é. E, nunca pensei que seria. Mas, o que posso fazer se quem domina a minha alma, meu coração e vinte quatro horas do meu dia é um pinguinho de gente que tem total controle sobre a minha vida e minhas escolhas?
Estudo por ele. Trabalho por ele. Me irrito por ele. Não esquecendo das rotinas do dia: acordar cedo para arrumar, separar as coisas, escovar os dentes, dar banho... Além,de ter que colocar de castigo, educar, regrar e mais todas essas "coisinhas" chatas...
Uma maratona de obrigações e afazeres que não existe, nunca, a opção de não fazer algum dia por estar cansada demais, infeliz demais, ou até, brava demais. Não existe isso! Mãe não pode se dar ao luxo de sofrer por um dia, a não ser que o seu filho não esteja por perto!
Engulo milhões de sapos por ele; enfrento o preconceito, as alfinetadas; escuto as indagações por ser mãe nova; sem contar, que ainda tenho que aturar aqueles imbecis sem cérebro que rebatem e não acreditam no meu potencial de ser mãe, que é minha maior batalha de todos os dias. Digo e repito: Sou mãe nova sim. Com muito orgulho!
E, faço tudo por ele. Exclusivamente, por ele!
Pinguinho de amor, que com um simples sorriso desfaz todo o estresse da correria do meu dia-a-dia. Com um eu te amo emudece e me faz transbordar de alegria. E, só de ouvir a simples palavra mamãe já me sinto a pessoa mais realizada do mundo...
Mesmo com alguns prós e com as dificuldades de ser mãe nova nesse nosso mundo machista, hipócrita, de cérebros e valores pequenos. Continuo achando que a coisa mais linda e mais importante que me aconteceu nesta vida foi esse pequeno grande homem que me alegra todos os dias e me faz querer viver cada vez mais.
Que venham mais críticas, mais batalhas, e muitos outros mais... Sinto-me mais pronta do que nunca para tudo isso!
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